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A importância do backup recorrente

O backup de dados, ou cópia de segurança, é uma das rotinas mais relevantes de segurança digital para uma empresa. Vivemos na era em que a informação assume uma importância cada vez maior para as empresas, muitas vezes assumindo até um caráter de diferencial competitivo. Perder esses dados por conta de uma falha no sistema ou de um ataque ransomware, por exemplo, significaria um prejuízo quase irreversível.

É exatamente por este motivo que as empresas se atentam cada vez mais para a importância de fazer backup recorrente. Por sinal, os avanços tecnológicos oferecem uma boa dose de praticidade na realização deste procedimento. Na sequência deste artigo, você entenderá a importância do backup recorrente, os tipos de backup, quais são os benefícios que esta política proporciona e muito mais. Confira a seguir.

O que é backup de dados?

O backup de dados é uma técnica de segurança digital que consiste em uma cópia de segurança de arquivos críticos em uma plataforma externa de armazenamento, que pode ser um drive físico ou uma mídia digital.

Esse procedimento deve contemplar tudo aquilo que é importante para o funcionamento da empresa, como cadastros de funcionários e clientes, bancos de dados, sistemas operacionais, contratos confidenciais, entre outras possibilidades.

A importância do backup recorrente

Muitas vezes, os gestores só dão importância às rotinas de backup quando informações cruciais são perdidas, o que pode acontecer por diversas razões: falhas no sistema, alterações não autorizadas, picos de energia, desastres naturais e até os temidos ataques virtuais.

Falando nos hackers, um estudo da Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI), ligada ao Ministério da Educação, revelou em 2018 que 70% das empresas brasileiras vítimas de perda de arquivos digitais fecharam as portas em até um ano e meio depois. E mesmo que a sua empresa jamais tenha entrado para essa estatística, negligenciar as vulnerabilidades pode cobrar seu preço a qualquer momento.

Backup físico ou na nuvem?

Existem várias mídias disponíveis para o procedimento de backup de dados. Elas podem ser desmembradas em dois grandes tipos: backup físico e backup na nuvem.

Backup físico

O backup físico basicamente pode ser feito em fitas magnéticas, discos rígidos (HDs externos) ou em um servidor dedicado.

A fita magnética é uma das soluções mais antigas de backup e está relativamente obsoleta, principalmente por ser o procedimento mais lento e pela dificuldade em ser atualizada com frequência.

O HD externo tem como vantagem a portabilidade, além de possibilitar uma atualização diária, já que deve ficar armazenado na própria empresa. No entanto, ele está mais suscetível a danos e furtos.

Já o servidor dedicado é uma das estratégias mais utilizadas pelas grandes empresas, sobretudo pela segurança e privacidade trazida por quem não quer compartilhar um data center. Entretanto, manter um servidor local também demanda um alto custo financeiro.

Backup na nuvem

O backup na nuvem é o modelo mais moderno de backup, onde os arquivos ficam armazenados em um data center com rede criptografada.

Além de não depender de um espaço físico, este serviço se destaca pelo baixo custo, pela escalabilidade (varia de acordo com a demanda que você quer atender) e pela segurança, já que é possível criar níveis de acesso aos arquivos. Sem falar da mobilidade em poder acessar os dados de qualquer lugar, inclusive pelo smartphone.

Tipos de backup

Além de adotar o backup como forma de proteção dos dados da empresa, o gestor também precisa ter ciência de qual tipo de backup é o mais adequado para o modelo de negócio da corporação. Os quatro tipos existentes são:

• Backup completo (full): o backup completo é aquele que realiza a cópia de absolutamente todos os arquivos do sistema. A vantagem está na reprodução fiel do ambiente, em que pese a necessidade de maior espaço de armazenamento.

• Backup incremental: o backup incremental é aquele que copia apenas os arquivos modificados em relação ao backup, seja qual for o tipo. Trata-se, portanto, de um procedimento mais ágil e com menor tempo de restauração. Porém, a restauração dele pode ser mais complexa.

 Backup diferencial: o backup diferencial é bem semelhante ao incremental, mas com uma diferença sensível, pois ele toma como referência especificamente o último backup full, naturalmente exigindo um espaço maior de armazenamento em relação ao incremental. A vantagem está na recuperação de dados mais ágil.

• Backup incremental contínuo: é uma nova modalidade de backup, também com semelhanças em relação ao incremental, mas que permite a automatização da recuperação dos dados, conferindo mais praticidade no processo.

Qual a periodicidade ideal de backup?

Já deu para perceber que o backup recorrente deve ser seguido à risca pelas empresas. No entanto, sempre existe uma dúvida crucial: qual a periodicidade ideal de backup?

Isso vai depender da política de backup de cada empresa, ou mais especificamente do quão críticos forem os dados copiados. Quanto maior a necessidade das cópias (e quanto mais importantes eles forem para o funcionamento do negócio), mais recorrente ele deve ser.

O ideal é que a empresa formule uma política de backup na qual esses processos estejam bem estabelecidos. É possível, por exemplo, fazer um backup incremental ou diferencial diariamente (especialmente em um horário de menor demanda) e um backup full semanalmente, por exemplo. Novamente, não existe melhor ou pior periodicidade. Tudo vai depender da necessidade do seu negócio.

Ademais, é fundamental combinar uma rotina de backup com uma política de disaster recovery. O conceito de recuperação de desastres normalmente é confundido com backup, mas são procedimentos diferentes. Basicamente, o disaster recovery se baseia em um planejamento prévio de como restaurar os dados cruciais para o funcionamento da sua empresa em caso de perda por qualquer eventualidade.

Fonte: https://blog.diferencialti.com.br/a-importancia-do-backup-recorrente/

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